Com o objetivo de economizar cerca de 250 milhões de dólares, o governo de Alberto Fernandez anunciou a eliminação dos subsídios para o consumo de eletricidade, gás e água nas residências.
Há anos, os usuários vinham recebendo uma grande contribuição do Estado em suas contas de serviços públicos. Contudo, o benefício era criticado por muitos, porque isso favorecia muitas residências de média e alta renda que não precisavam de ajuda, além de que incentivava o desperdício de energia e era muito caro para o Estado.
Neste contexto, a nova secretária de Energia, Flavia Royón, explicou em entrevista coletiva como o governo espera economizar 4,75 bilhões de pesos este ano, cerca de 250 milhões de dólares.
A retirada do subsídio será total, mas gradual para as famílias com alto poder aquisitivo, que não se registraram para manter o benefício.
Enquanto isso, aqueles que se candidataram para manter o subsídio serão cobertos até um certo nível de consumo, para incentivar a poupança de energia.
Flavia Royón explicou que esta segmentação de tarifas de acordo com a renda é "uma política distributiva com sentido social", e considerou que "devemos dar subsídios àqueles que realmente precisam deles".
A decisão faz parte do programa do Ministro da Economia, Sergio Massa, para reduzir o déficit fiscal na Argentina.