Menos de duas semanas após ter sido vítima de uma tentativa de assassinato, a vice-presidenta argentina Cristina Kirchner recebeu uma ameaça de morte.
A informação foi noticiada pela mídia argentina nesta terça-feira (13/09), com base em fontes do Ministério de Segurança, que enviou a gravação de uma chamada telefônica para o sistema judiciário, que está investigando a tentativa fracassada de assassinato em 1º de setembro.
A gravação sonora, dizem as fontes, é a de uma mulher que ligou para o 911 na cidade de La Plata e disse que ia matar a ex-presidenta.
Como resultado disso, foi ordenado um reforço da custódia de Cristina Kirchner e de sua família.
No caso da tentativa de assassinato, os tribunais revelaram que a prova da existência de um plano foi encontrada no telefone da indiciada Brenda Uliarte.
A mulher é a namorada do principal suspeito no ataque, Fernando Sabag Montiel, e como seu parceiro, ela permanece detida.
O telefone celular, segundo as fontes, também contém provas de tentativas anteriores de matar o vice-presidente.
Fernando Sabag Montiel foi o encarregado de apontar o revólver a uma polegada de distância da cabeça de Cristina Kirchner enquanto ela cumprimentava apoiadores fora de sua casa em Buenos Aires.
Acredita-se que a bala não tenha sido disparada devido à falta de perícia na utilização da arma.