A cerimônia de abertura, ontem, segunda-feira (20/03), contou com a presença do Presidente Alberto Fernández, que disse que a realização do 3º Fórum Mundial de Direitos Humanos na Argentina tem um significado muito especial, porque o povo argentino fez dos direitos humanos uma verdadeira política de Estado.
"Temos uma sociedade que no século XXI sonha com um poder judiciário que não mais atue como braço executor dos poderes que estão na Argentina", disse ele.
A inauguração do fórum contou com a presença da avó da Plaza de Mayo e Línea-Fundadora, Taty Almeida, assim como do Prêmio Nobel da Paz e Presidente Honorário do evento, Adolfo Pérez Esquivel.
Também estiveram presentes personalidades como os ex-presidentes Evo Morales (Bolívia), José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), Ernesto Samper (Colômbia) e Rafael Correa (Equador) e autoridades governamentais e avós da Plaza de Mayo.
No seu discurso, o presidente Alberto Fernández questionou o poder judiciário que está "sendo frouxo com a sentença dos autores do genocídio" que atuaram durante a última ditadura civil-militar na Argentina e apontou que é "o único poder que não foi reformado em 40 anos" da democracia.
"É preciso dizer mais uma vez: todo repressor julgado deve cumprir sua pena em uma prisão comum, não tem o benefício de nenhum tipo de punição, inclusive prisão domiciliar", disse o chefe de Estado.
Neste sentido, ele enfatizou que "o povo argentino fez dos direitos humanos uma política estatal". Na sequëncia, escutamos um fragmento do discurso do presidente: