Ele fez isso ao discursar em Hiroshima, no Japão, durante a Cúpula do G7.
O líder sul-americano se referia à dívida da Argentina com o Fundo Monetário Internacional, que ultrapassa US$ 40 bilhões.
Na cidade japonesa, Lula se reuniu com a diretora do Fundo, Kristalina Giorgieva.
Brasília informou que o presidente disse a ela que a situação econômica da Argentina é um elemento fundamental para o "equilíbrio regional" da América do Sul.
Lula reclamou com Georgieva que o FMI não leva em conta as consequências sociais dos cortes nos gastos públicos que exige dos países devedores.
O brasileiro foi o único latino-americano convidado para a reunião de cúpula do grupo que inclui Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Itália, Alemanha e Japão.