A 62ª Cúpula do Mercosul, realizada em Puerto Iguazú, na Argentina, terminou ontem, terça-feira (04/07). Durante o evento, Uruguai pressionou Brasil por acordo com União Europeia, Paraguai pressionou o Congresso brasileiro por adesão da Bolívia, Venezuela ficou mais distante de regressar ao Mercosul e a Argentina se defendeu da acusação de protecionismo comercial.
No discurso inaugural do encontro, o presidente anfitrião, o argentino Alberto Fernández, pediu a seus pares do Mercosul, que "se integrem ao mundo não apenas como fornecedores de matérias-primas, mas também como exportadores de produtos processados" e disse esperar que as negociações em andamento com a União Europeia "produzam resultados equilibrados para todas as partes".
"Estou falando de fazer parte do mundo global com a força das economias que estão se desenvolvendo e não com a fraqueza das que estão se primarizando. Ninguém pode nos condenar a sermos fornecedores de matérias-primas que outros industrializam e depois nos vendem a preços exorbitantes", advertiu o chefe de Estado argentino em seu discurso aos presidentes do Mercado Comum do Sul.