O músico argentino Aníbal Troilo foi para o tango, como instrumentista, o que Carlos Gardel foi para seu canto. Como bandoneonista, justamente o instrumento simbólico do gênero, seu apelido familiar de "Pichuco" transcendeu a sociedade e coexistiu harmoniosamente com o apelido artístico de "El Bandoneón Mayor de Buenos Aires".
Nascido em 11 de julho de 1914, aqui em Buenos Aires, seu pai morreu quando Pichuco tinha 8 anos de idade e sua vocação para o bandoneón despertou quando ele ainda estava na escola primária.
Além de ser um excelente bandonionista, Troilo era um melodista inigualável, cujo talento para a composição foi registrado em canções como as que escreveu para letras de Homero Manzi ou de Cátulo Castillo ou em seu "Responso", justamente pela morte de Homero Manzi, em 1951.
Aníbal Troilo foi o autor de 60 tangos. Todos eles inesquecíveis. Seus músicos costumavam dizer que ele carregava o tango na pele.
Aproveitamos o aniversário de seu nascimento para revisitar sua história e desfrutar de algumas de suas composições mais emblemáticas.
Texto & Locução: Julieta Galván