A ministra da Saúde argentina, Carla Vizzotti, liderou um encontro com autoridades do Instituto de Tecnologia de Imunobiológicos de Bio-Manguinhos, do Brasil, com o objetivo de avançar na produção local com transferência de tecnologia de vacinas contra a febre amarela e kits de diagnóstico biológico molecular para bancos de sangue.
A iniciativa concretizou-se em um acordo de colaboração em matéria de saúde assinado por Argentina e Brasil, e dá continuidade à reunião realizada pelas pastas da Saúde de ambos os países na última quinta-feira.
“Estamos diante de uma oportunidade única de aprofundar o acordo bilateral, compartilhando uma visão abrangente e fortalecendo a área técnica dos dois países”, garantiu Vizzotti, remarcando que “conseguimos que nossas agências reguladoras sejam uma referência e queremos continuar trabalhando para que a saúde seja um eixo de integração regional".
Desta forma, Vizzotti reforçou o compromisso da Argentina em continuar trabalhando com o Brasil "na produção local da vacina contra a febre amarela que fortalecerá a sinergia da região" e que "a melhor coisa que podemos fazer para homenagear todos esses anos é seguir em frente e mostrar resultados que melhorem a vida no Mercosul".
Por sua vez, o diretor da Bio-Manguinhos, Maurício Zuma Medeiros, expressou a importância de “estabelecer condições mínimas para efetivar o acordo bilateral e assim poder iniciar e avançar na produção e formação dos recursos humanos”.
Por outra parte, na última sexta-feira dia 23, os ministros da saúde do Mercosul discutiram uma agenda conjunta de saúde para a região e a ministra argentina da área apresentou, na ocasião, o trabalho desenvolvido na Presidência Pro Témpore da Argentina e anunciou o transpasso da presidência para a República Federativa do Brasil.