A Argentina e o Equador expulsaram seus respectivos embaixadores por causa de uma disputa relativa a uma ex-funcionária equatoriana.
A ex-ministra de obras públicas María de los Angeles Duarte permaneceu na embaixada argentina em Quito por mais de dois anos.
Mas no fim de semana ela deixou o Equador e viajou para a Venezuela, onde pediu asilo na embaixada argentina em Caracas.
O governo equatoriano condenou a partida não autorizada e culpou o embaixador argentino Gabriel Fuks, a quem ordenou que deixasse o país depois de declará-lo "pessoa non grata".
Em resposta, as autoridades argentinas tomaram a mesma decisão com o embaixador equatoriano Xavier Monge Yoder.
María de los Ángeles Duarte fez parte do governo do ex-presidente Rafael Correa e foi condenada por corrupção.
Mas tanto Correa como Duarte vêem os processos legais contra eles como parte de uma perseguição política.
Em dezembro passado, o governo do presidente Alberto Fernández pediu ao Equador um salvo-conduto para que Duarte pudesse viajar para a Argentina.
Mas o governo de Guillermo Lasso rejeitou o pedido, o que levou Duarte a deixar o país de incógnito, revelou ela no Twitter.