O Fundo Monetário Internacional informou que está avaliando as últimas medidas do governo argentino contra a inflação.
Um porta-voz do FMI disse na segunda-feira que está analisando as resoluções para "melhorar a sustentabilidade fiscal e fortalecer as reservas".
Isso é essencial, disse a fonte, "para reduzir a inflação e, ao mesmo tempo, proteger os mais vulneráveis".
O Fundo deu esse primeiro sinal após o pacote anunciado pelo Ministério da Economia depois da nova taxa de inflação, que chegou a 8,4% em abril.
Uma das principais medidas é o aumento da taxa de juros para depósitos de prazo fixo, que foi elevada para 97%.
As autoridades estão tentando evitar mais pressão sobre o dólar.
A escassez de moeda estrangeira se deve principalmente à pior seca das últimas décadas, que reduziu consideravelmente as exportações agrícolas.
O ministro da Economia, Sergio Massa, disse que a seca é "um divisor de águas no programa do FMI, por isso é necessário repensar seus objetivos".
A Argentina e o Fundo assinaram um acordo no ano passado para pagar quase US$ 50 bilhões em dívidas, contraídas durante a presidência de Mauricio Macri, em 2018.