O índice cresceu 3% em relação ao segundo semestre de 2022, de acordo com o último relatório do INDEC, o órgão oficial de estatística.
Estes números significam que cerca de 17 milhões de pessoas estão em situação de pobreza.
Os números refletem o impacto da inflação, que foi de cerca de 100% no último ano, bem como as consequências da seca sobre a economia.
A pobreza na Argentina é medida de acordo com o custo de um conjunto de produtos e serviços, conhecido como a Cesta Básica.
Ela inclui despesas mínimas com alimentação, vestuário, moradia, saúde e educação para um grupo familiar de dois adultos e duas crianças.
Segundo o INDEC, esta cesta custa cerca de 170.000 pesos por mês: cerca de 800 dólares.
Abaixo desse nível de renda, a família é considerada pobre.
"Não negamos estes indicadores, assumimos responsabilidade por esta realidade e trabalhamos para ajudar os mais vulneráveis", disse a Ministra do Desenvolvimento Social, Victoria Tolosa Paz, após o lançamento do novo índice.