Segundo dados oficiais, a pobreza na Argentina diminuiu, embora quase 4 em cada 10 argentinos se encontrem nesta situação.

A agência estadual de estatísticas, INDEC, publicou o último índice de pobreza, que foi de 36,5% para o primeiro semestre de 2022. Em comparação com o mesmo período em 2021, houve uma queda de quase quatro pontos.

Apesar da pequena melhoria, mais de 17 milhões de pessoas na Argentina têm necessidades não satisfeitas em termos de alimentação, moradia, vestuário, educação e saúde, entre outros itens.

De acordo com o INDEC, a indigência - a incapacidade de cobrir pelo menos os alimentos - é de 8,8%.

A vice-presidenta argentina, Cristina Kirchner, se referiu aos dados sobre pobreza e indigência publicados pelo Indec, e disse que "Fica bem claro que estamos em um processo de inflação do lado da oferta e não do lado da demanda", em referência aos lucros corporativos. Ela também pediu uma maior intervenção do Ministério da Economia.