Um total de 251 feminicídios, incluindo 20 interligados entre si, e 5 trans-travesticídios, foram cometidos no país durante 2021, o que representa uma média de crime com motivação de gênero a cada 35 horas e representa uma redução de 13% em relação ao número de casos registrados em 2020, de acordo com um relatório do Registro Nacional de Feminicídios da Justiça Argentina realizado pela Secretaria da Mulher da Suprema Corte de Justiça da Nação (CSJN).
Esta pesquisa tem sido realizada desde 2015, com base nos casos judiciais em que mortes violentas de mulheres cis, mulheres trans e travestis são investigadas por razões de gênero, e fornece figuras oficiais que são usadas como referência para o desenvolvimento de políticas públicas.
Após a divulgação das estatísticas, a Ministra da Mulher, Gênero e Diversidade, Elizabeth Gómez Alcorta, disse que "pela primeira vez na história desde sua criação, os números caíram significativamente: 13% menos em comparação com o ano anterior".
"Houve menos 20 feminicídios em 2021 do que em 2020. É a taxa mais baixa da história do registro e, em resumo, mostra o impacto que as políticas públicas estão tendo sobre o assunto", disse a funcionária, que acrescentou que os dados "são auspiciosos porque mostram que o que é necessário é maior presença do Estado, mais políticas, mais orçamento".